A defesa de dissertação de número 300 no Mestrado Profissional em Engenharia de Software

Quando Luiz Henrique Ferreira Dutra encerrar a apresentação dos seus estudos sobre data warehouse nesta quinta-feira, na sala 3 do prédio no Cais do Apolo, ele se tornará o 300º (lê-se tricentésimo) mestre em Engenharia de Software formado pela CESAR School. Orientada pela professora Ana Carolina Salgado, a dissertação será defendida a partir das 16h, com transmissão via Zoom (senha: 3planeta).

Para além do simbolismo, a marca remonta a uma trajetória de 15 anos de capacitação profissional e formação de líderes no Mestrado Profissional em Engenharia de Software (MPES). Com ênfase em práticas e métodos inovadores e tendo como essência as áreas de qualidade e produtividade de software, o Mestrado surgiu antes mesmo da CESAR School ser instituída. O curso é pioneiro no Brasil e tem nota 4 na Capes, a maior no país.

O programa do MPES une teoria com prática, numa experiência com aplicações de projetos de demandas reais do mercado, base da metodologia PBL (Problem-Based Learning). “Os resultados ao longo de todos esses anos vêm demonstrando grande sucesso desta abordagem, como a qualificação de profissionais de software, criação de produtos de caráter inovador e formação de novos empreendimentos na indústria de software em diversos segmentos de mercado”, avalia o diretor Executivo de Educação da School, Felipe Furtado.


DISSERTAÇÃO Nº 300

Mapeamento e conversão de um data warehouse multidimensional em um data warehouse orientado a colunas é o título da dissertação nº 300. Graduado em sistemas de informação, pós-graduado em engenharia de software e com 16 anos de trabalho com tecnologia, Luiz Henrique atua como engenheiro de dados voltado para projetos de Big Data. A escolha do tema de pesquisa no mestrado nasceu através de uma necessidade.

“Na empresa que trabalho, tínhamos um data warehouse, que estava começando a demandar grandes manutenções, ocasionada por mudanças de requisitos, pois as áreas que consumiam informações deste data estavam a solicitar novas informações de diversas fontes”, explica o mestrando. “Um data warehouse multidimensional não possui uma estrutura flexível a mudanças. Então, cada mudança de requisito implica em horas de trabalho.”

A solução foi converter o data warehouse multidimensional para um data warehouse NoSQL orientado a colunas. “Como uma conversão entre banco de dados, é uma atividade demorada por envolver um processo complexo de engenharia reversa. O trabalho nasceu com o intuito de resolver toda essa problemática, ou seja, automatizar o processo, diminuindo a complexidade de todo o trabalho e ter uma ferramenta que possa fazer esse trabalho de maneira automática”, afirma. “O projeto nasceu resolvendo um problema real.”

A SCHOOL
Luiz Henrique é só agradecimento à instituição por mais um ciclo concluído. “Logo nas primeiras aulas, me surpreendi com a alta qualidade do corpo docente, a estrutura física da instituição e a metodologia das aulas. Porém, o que mais me surpreendeu foi a preocupação de que tudo que estava sendo passado ali na sala de aula, de alguma maneira, fosse aplicado na carreira profissional”, enaltece. “Foi isso que aconteceu, tudo que aprendi na sala de aula pude aplicar na vida profissional, inclusive inovando com coisas novas até então desconhecidas”, conclui.

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