Mariana Pincovsky é da primeira turma do doutorado profissional em Engenharia de Software na CESAR School. Mal começaram as aulas, em fevereiro deste ano, e a pandemia chegou e mudando, temporária, mas indefinidamente, o formato do curso. “A gente não teve nenhuma impacto. Eu fiquei impressionada como a School conseguiu migrar do presencial para o online, com aulas que têm a mesma interação que existe nas presenciais”, enfatiza.
Para a doutoranda, a metodologia tem tudo a ver com isso. A PBL (Problem-based Learning) coloca o aluno no protagonismo do seu aprendizado e na dinâmica das aulas. “Somos ativos, e essa acho que toda essa dinâmica e participação impede que a gente se disperse durante as aulas. Se fosse apenas uma aula expositiva, não funcionaria tanto”, diz Mariana.
As mudanças causadas pela pandemia também não limitaram o desempenho para Daniel Lima, profissional da área de Marketing que até metade de agosto, cursava, em aulas ao vivo e síncronas, Gestão Ágil de Projetos. Tanto que, neste mês de setembro, ele começou o mestrado profissional de Design no mesmo formato.
“A primeira aula remota foi mais tensa porque estávamos nos acostumando. Mas a turma toda se sentiu confortável o suficiente para falar o que podia ser melhorado. A professora nos ouviu os feedbacks e, na semana seguinte, tudo fluiu a ponto de passarmos do horário previsto para o fim da aula”, conta Daniel.
Ouvindo que amigos não tiveram experiências tão positivas com o modelo EAD (Ensino a Distância), Daniel disse que o formato da School funcionou de forma eficiente e ainda propiciou que, durante a pandemia, fosse possível estudar aplicações práticas do que tinha sendo visto nas aulas. “A gente só tinha saudades de não poder almoçar com os colegas no intervalo”, brinca.
Ao vivo
Desde o dia 16 de março, a CESAR School interrompeu suas atividades presenciais, seguindo mesmas diretrizes do CESAR, e deu continuidade às aulas em formato ao vivo. A instituição não trabalha com o modelo EAD, mas incorporou a necessidade do isolamento social à expertise com solução de demandas. Em pouco tempo, professores e estudantes já estavam adaptados ao formato e o primeiro semestre foi concluído com todos os objetivos traçados alcançados. “Mesmo fazendo um doutorado, tive zero preocupação por ter que assistir aulas remotas”, conta Mariana, que é formada em Economia e tem mestrado em Engenharia de Produção, ambos cursos pela Universidade Federal de Pernambuco. “Tivemos apenas dois encontros presenciais, mas eu confio na instituição e sei que se fosse para a qualidade cair, eles não teriam dado sequência”.