A CESAR School teve dois artigos aceitos no 11º Workshop Brasileiro de Métodos Ágeis (WBMA), evento acadêmico com foco no desenvolvimento ágil de software e trilha de pesquisa da conferência Agile Brazil. A edição deste ano, de 6 a 8 de outubro, será online e reunirá estudantes, pesquisadores e profissionais de tecnologia de diferentes países, com objetivo de ampliar a integração entre indústria e academia.
Os trabalhos selecionados da CESAR School foram Workshop Brasileiro de Métodos Ágeis – AgileBrazil: Uma década de testes de software, pesquisa parte da Especialização em Testes Ágeis, e Aplicação de métodos ágeis na gestão de comunidades de práticas e de startups: Um survey, da Especialização em Gestão Ágil de Projetos.
O primeiro é de autoria de Rodrigo Cursino, Acássio Araújo, Jhonatan Santana (os três, colaboradores do CESAR) e do professor convidado Wylliams Santos. Decorrente das preocupações com os estudos do cenário de testes nos métodos ágeis no Brasil, o trabalho apresenta o mapeamento e análise sobre o desenvolvimento da pesquisa em testes de software em trabalhos publicados no WBMA entre os anos de 2010 e 2019. O objetivo é verificar o crescimento, a diversidade de enfoques atrelados ao uso do teste no contexto mais amplo das metodologias ágeis e realizar apontamentos sobre o perfil dos trabalhos, tendo em vista o fortalecimento dos estudos na área na última década, em espaços de discussão acadêmica e aplicações na indústria.
COMUNIDADES
O segundo artigo aprovado também é de autoria de Rodrigo Cursino, professor e coordenador da Pós-Graduação em Testes Ágeis, da CESAR School, junto com Daniel Lima. O foco é no trabalho em comunidades, em expansão desde a ascensão das startups. “Seja criada de maneira informal ou possuindo uma empresa mantenedora por trás, é difícil encontrar alguma empresa que trabalhe com projetos que não possua um grupo que seja de discussões sobre o tema que está sendo desenvolvido ou até mesmo sobre práticas realizadas externamente ao ambiente de seu trabalho”, diz o resumo do projeto.
“Hoje, eventos, grupos formais e exclusivos e clubes de vantagens existem dentro deste ambiente colaborativo. Este trabalho tem o objetivo de entender as motivações que estas comunidades têm em adotar Métodos Ágeis em sua gestão e o quão benéfico isso pode se tornar para a gestão da transferência de conhecimento”, continua o texto. Ambientes seguros ao aprendizado, conclui o trabalho, “tornam as empresas mais bem posicionadas em seus ecossistemas e permitem que novos produtos sejam desenvolvidos de maneira mais colaborativa, mesmo que de forma não oficial, podendo gerar economias financeiras e aprendizados”.