Jovem professor de Biologia, Matheus Maia tem 23 anos. Em sala de aula, mesmo diante da força que o formato tradicional emprega, consegue trazer abordagens da metodologia ativa. Ele conta que o contato com o CESAR e com o Porto Digital foram fundamentais em sua aprendizagem e no desenvolvimento das suas metodologias: Matheus traz conhecimentos tecnológicos para a sala de aula, o que ajudou muito para fazer a Biologia fluir durante as aulas remotas.
A Biologia se tornou uma escolha quando Matheus começou a surfar. “Até ali, eu queria ser biólogo marinho, mas, no decorrer do curso, fui criando amor pela educação. Comecei a dar aulas desde o primeiro período da faculdade”, conta o professor, egresso da Universidade Federal de Pernambuco.
Matheus virou monitor em um projeto de robótico, o Me Maker, desenvolvido na comunidade de Entra Apulso, na Zona Sul do Recife. “Nesse mesmo tempo, consegui fazer um curso de Arduíno Básico no CESAR. Foram três dias de duração, mas aprimorei o que eu já tinha em mente e ver como eu poderia aplicar na Biologia”, conta. O curso era gratuito, parte do projeto do Prêmio Finep de Inovação. Dali em diante, a robótica entrou na rotina profissional dele, que dá formação inclusive para professores das redes pública e particular.
A cabeça voltada para artefatos tecnológicos faz Matheus ser um professor de Biologia diferente. Nas turmas em que dá aula, cria ferramentas para que os alunos possam colocar a mão na massa e serem protagonistas do próprio aprendizado. “No CESAR, eles fazem muito isso”, relembra Matheus. “Não é uma aula em que só o professor fala. E minhas aulas são assim também”.
A metodologia ativa coloca a Biologia em jogos, em atividades que despertam o interesse e prendem a atenção dos alunos. “Ano passado, ainda em aulas presenciais, trabalhei com eles com ‘Trilhas pedagógicas’, com QR cordes e blocos de conteúdos, em que era preciso responder às perguntas para passar adianta. Assim, consegui engajar muito mais e quebrar esses paradigmas da educação tradicional”.
Mesmo sendo de outra área, Matheus fez do Porto Digital, onde o CESAR é uma das empresas-âncora, seu “ambiente de aprendizado”, e faz toda a diferença na sua sala de aula. “Eu vivencio o Porto Digital desde que comecei a me envolver com robótica e já apresentei projetos no CESAR também. É para onde eu vou para aprender, testar e fazer networking”.