Criado por “alunes das graduações da CESAR School”, como o próprio termo de neutralização de gênero sugere, o Comitê Estudantil de Diversidade & Inclusão pretende expandir as ações inclusivas dentro da instituição, amplificar vozes e alcançar uma série de outros objetivos. Tudo em prol da criação de um ambiente confortável, seguro e acolhedor para todos. “A gente teve a ideia porque queria esse espaço de discussão e apoio aos estudantes que compõem qualquer grupo de minoria”, explica a estudante Ana Beatriz, uma das organizadoras do comitê.
Em um país onde apenas um quinto dos profissionais de TI são mulheres, segundo levantamento do IBGE (2020), para trazer um dado que ilustre a baixa diversidade, buscar uma maior representação se faz cada vez mais necessário. Razão pela qual o Comitê Estudantil quer trazer um senso de comunidade das pessoas que se sentem subrepresentadas no mercado de tecnologia e discutir maneiras de como desafiar o sistema e promover inclusão de fato.
Quer mais: discutir sobre pautas relevantes para as causas e promover atividades e eventos para “dar visibilidade a todes que fazem parte de grupos minoritários”. “Vamos promover encontros, palestras, eventos e semanas temáticas que agreguem na nossa formação. Levantar a nossa voz”, diz Ana Beatriz. O Comitê Estudantil também pretende envolver empresas nas discussões e trazer pessoas de fora para acompanhar o trabalho. Liderança coletiva, autogestão e horizontalidade são outras bandeiras levantadas.
Para participar, é preciso preencher um formulário (disponível no link https://forms.gle/uUE5oPfHfkDbDC6U9) com nome, curso, período, orientação sexual, cor, se é PCD e qual deficiência, gênero e se tem interesse de entrar como participante ou organizador, além dos contatos. “Os principais desafios agora são mais as questões organizacionais, tentar alinhar com o calendário acadêmico e as demandas de todos. Queremos organizar de uma forma mais dinâmica e reunir mais pessoas para ter ainda mais engajamento”, conclui Ana Beatriz.