Gestão Ágil de Projetos (GAP) é quase um nome autoexplicativo. Trata-se de uma especialização que oferece conhecimentos e ferramentas práticas, transformadoras para si mesmo e dos ambientes de atuação. É uma área onde diferentes repertórios convergem para que o profissional direcione seu aprendizado para a prática.
O mercado vê com muito bons olhos os benefícios que a GAP traz para a rotina e tem impulsionado carreiras rapidamente. Um exemplo é Janaína Branco, designer, educadora e professora da CESAR School, que trabalha há anos com projetos.
Jana sabe, há muito, que a tendência é que os profissionais atualizados com as constantes mudanças no mercado, sejam cada vez mais flexíveis e adaptáveis. Para isso, é preciso aprimorar-se: de uma “visão muito técnica” sobre projetos, veio a necessidade de conhecer mais sobre gestão ágil. E o caminho foi a especialização em GAP, que lhe abriu uma “visão mais holística”, que compreende a sistemática por inteiro. Agora, Jana já começa a dar aulas sobre o tema na School.
“Eu trabalhava com uma perspectiva muito técnica para os projetos de design e de educação, que são minhas áreas. Fazia muito sentido que eu passasse a entender mais sobre os projetos em si, sobre a gestão ágil, que buscasse mais conhecimento em liderança. Tanto para trilhar uma carreira, quanto para apoiar meu trabalho no dia a dia”.
Áreas de aplicação
Coordenadora da especialização em Gestão Ágil de Projetos da CESAR School, Fabiane Castro explica que o curso traz o fortalecimento do mindset ágil e ferramentas essenciais para atividades nos papeis como Scrum Master, Product Owner, Agile Coach, entre outros. “Com as habilidades desenvolvidas na GAP, o profissional aprimora sua carreira e faz a diferença nas organizações onde atua – promovendo o entendimento teórico e prático para escalar o potencial de pessoas e resultados relacionados a projetos ágeis”.
Para Jana, a pós redesenhou totalmente sua perspectiva sobre a condução de projetos. De um perfil de “analista”, mais técnico, vieram mais horizontes, desafios e possibilidades. “Eu estou fazendo migração de carreira agora. Comecei como coordenadora de projeto, fiquei um cargo nessa área de gestão de projetos. Antes de eu terminar a pós, já comecei a ter retorno sobre as habilidades desenvolvidas. Estou tendo novas possibilidades de carreira e de comunidade de discussão sobre agilidade”.
A GAP muda a percepção sobre o cerne dos projetos. Para Janaína Branco, a capacitação a fez “entender todos os atores que estavam envolvidos, como é que eles se conectam entre si e percebeu as redes que estavam por trás de um projeto”. Uma ampliação de visão que sai do técnico, do foco no desenvolvimento dos próprios pares, para a visão sobre o propósito.
“Uma coisa muito interessante da gestão ágil, especificamente, é essa visão mais humanizada, uma gestão mais humana, mais flexível, em prol da adaptabilidade. Acredito que a energia do projeto vem das pessoas. Minha análise parece meio espiritualizada, mas é isso mesmo: o que aconteceu comigo foi uma mudança de cultura”.
Com essa “visão holística” mais aguçada, Janaína tem conseguido unir design, educação e gestão ágil, promovendo uma “conversa” entre as três áreas. “Quando eu estou dando aula de design, levo coisas de agilidade. E está sendo massa. Articular esses pedaços, essas bolhas e agora ter uma rede”.
Da sala de aula para o mercado
“Pesquisas nacionais e internacionais já evidenciam ganhos da adoção da agilidade por profissionais e organizações. Nossa especialização também se baseia nesses dados para construir uma proposta pedagógica conectada com o mercado para que os especialistas em Gestão Ágil de Projetos tenham contato com o que há de mais relevante para os contextos que requerem a presença desses profissionais”, explica Fabiane.
Jana é também exemplo disso. Com a pós recém concluída e com a experiência adquirida na condução de projetos onde aplicou o conhecimento da especialização, está animada para lecionar na GAP. “Eu dou aulas de design há tempos, né? Mas agora tive essa oportunidade e acredito que a gente aprende muito quando ensina. Então, eu vou estar nesse processo. Acho que o fato de eu dar aula vai fazer com que a chama da GAP fique acesa. Eu vou ficar sempre em contato, sempre me atualizando”.