Sessenta e quatro alunos das primeiras turmas das graduações em Design e Ciência da Computação da a CESAR School, a escola de inovação do CESAR, apresentam na manhã desta quarta-feira (4), o resultado de seus primeiros projetos realizados para oito empresas parceiras.
Segundo Felipe Furtado, Executivo Chefe da School, os estudantes realizam os projetos em grupos que integram as duas graduações e utilizam competências multidisciplinares em busca de soluções para problemas e situações reais: “Utilizamos a metodologia PBL, a Problem-Based Learning (Aprendizado Baseado em Problemas), que promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em equipe e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante.” – explica.
VISÃO DO FUTURO – Um dos projetos é um rastreador que usa tecnologia bluetooth que os estudantes desenvolveram para o animais monitorados pelo Instituto Preguiça de Garganta Marrom (IPGM). Outro é uma pista de dança desenvolvida para ensinar os visitantes do Paço do Frevo a darem os seus primeiros passos no ritmo que é a cara de Pernambuco, aumentando o engajamento do público.
Para o MARS, um simpático robozinho criado pela equipe do CESAR, já com o objetivo de ser um robô ‘companheiro’, os alunos criaram duas aplicações: em um deles, o robozinho conta histórias e permite que crianças escolherem o final delas. No outro, pais, parentes e outras pessoas autorizadas podem trocar mensagens com as crianças sem a necessidade do uso do celular.
No Projeto Memória Viva, feito em parceria com o Hospital Universitário Oswaldo cruz, os alunos registram resultados de visitas a pacientes e esse dados forma uma base viva para consulta de pesquisadores. Já no Projeto Som da Rural os estudantes criaram um mecanismo de aumento de engajamento de pessoas com a já conhecida rural do agitador cultural Roger de Renault. A ideia é facilitar a divulgação nas redes sociais.
Os alunos do projeto Jump Controle de Acesso criaram um sistema de controle de entrada e saída de um ambiente de coworking, enquanto os do Projeto Funape idealizaram uma solução focada em facilitar o uso de dispositivos móveis por parte de idosos. Já o Projeto T-access consiste no desenvolvimento de hardwares – pulseiras para serem usadas nos dois antebraços – para auxiliar deficientes visuais a fazerem trilhas na mata.