Com o avanço da inovação é preciso avaliar como se dá a geração de novos trabalhos. Quais são as características? Qual o papel da Tecnologia como agente potencializador de mudanças? A mão de obra humana será substituída por máquinas? Essas são algumas questões levantadas nessa nova realidade.
É importante saber como a indústria, aqui entendida como Economia, de forma geral, está se preparando para essas mudanças. Uma pesquisa, publicada em março pela Harvard Business School consultou líderes de negócios de várias áreas e, para 56% deles, estamos chegando no “ponto de inflexão digital”, em que até 2020, os negócios onde estão e o mercado onde atuam vão mudar completamente. Isso se refere a vários aspectos: quais são os negócios que fazem, que tipo de pessoas são empregadas, o que essas pessoas fazem. “Isso é o resultado da maturação de investimentos em informática das últimas cinco décadas”, diz Silvio Meira.
Essa mudança deve acontecer em larga escala. “Quanto mais robôs, mais bem classificada é uma determinada economia de mercado. É preciso um olhar mais profundo sobre o futuro e também sobre o papel dos governos em incentivar e investir em educação tecnológica e capacitação”, diz Eduardo Peixoto, executivo chefe de negócios do CESAR. A indústria hoje tem bem menos gente trabalhando do que no século XIX e isso se dá por causa da automatização. É preciso redesenhar políticas públicas, educação, posicionamento pessoal, formas de organizar o trabalho, quais são as novas tecnologias e como elas mudarão esse trabalho. É preciso, enfim, saber como lidar com os novos panoramas.
“O trabalho tem futuro. Não é o mesmo trabalho a que talvez a gente esteja acostumado e não é o mesmo futuro que talvez a gente tivesse pensado que fosse acontecer. À medida que cada um de nós percebe que vai viver 80, 90, cem anos, a única coisa para que a gente tem que se preparar é para aprender o tempo todo”, diz Silvio Meira. Ele lembra que os aprendizados para o futuro não são necessariamente das coisas que já estamos acostumados ou que aprendemos a fazer. Os problemas do futuro trazem necessidade de novas soluções, a curto, médio e longo prazo, o que significa, entre outras coisas, novas modalidades de empregos surgindo. “Resolver problemas é trabalho. O futuro vai dar trabalho”, completa Meira.
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