Os professores do primeiro período da graduação na CESAR School participam, esta semana, de um workshop sobre PBL – Problem Based Learning. O objetivo é, de forma colaborativa, fazer o planejamento do primeiro semestre, integrando professores dos dois cursos. A mediadora é a consultora Simone Santos, do Centro de Informática da UFPE e que já trabalhou com a área educacional do CESAR, já tendo ajudado na implantação do método PBL nos Mestrados Profissionais.
Nesse workshop os professores definem de que forma os problemas serão trabalhados nos cursos, como será o processo de avaliação e as competências e habilidades que se deseja que sejam desenvolvidas nos alunos. “Quando o aluno chegar o professor tem que estar preparado para usar na prática o PBL, de forma integrada entre disciplinas e cursos. É preciso desenvolver neles competências e habilidades do século XXI, como pensamento crítico, comunicação, trabalho em equipe e criatividade”, diz Felipe Furtado, executivo chefe da CESAR School.
A professora Simone Santos, especialista em Problem Based Learning, que há dez anos estuda a metodologia, conta que o objetivo é, junto com os docentes da graduação, traçar um planejamento mais detalhado, focado na dinâmica entre os cursos, focado no PBL. No Centro de Informática da Federal (CIn/UFPE) existe um grupo de estudos sobre o assunto, chamado NEXT (Innovative Educational Experience in Technology), já com cinco doutores em PBL, sendo um deles o professor Gustavo Alexandre, da CESAR School.
“Esse workshop vai fazer os professores estarem muito mais preparados para levar essa abordagem – PBL – para a sala de aula, com o aluno no centro de tudo, como agente ativo. Aqui o professor é um guia, um tutor, não o detentor da sabedoria. Tiramos o professor do púlpito e colocamos como um facilitador”, diz Simone Santos.
Essa mudança de paradigma deve ser um estímulo que vai trazer mais dinamicidade para os alunos, com aulas mais empolgantes, que trazem elementos do mundo real todos os dias para as salas de aula.