Quando Competências digitais na formação inicial de professores foi publicado, no início de 2020, as professoras e consultoras da CESAR School Walquíria Castelo Brando e Juliana Araripe não sabiam, mas estavam oferecendo ao mercado um livro-guia para o período conturbado pelo qual passaria (e passa) a educação no Brasil em tempos de pandemia. Um ano depois, a publicação continua na lista das mais baixadas do site do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb).
O livro traz proposições de políticas públicas para que se façam reformas no currículo de formação de professores, com inserção de ferramentas e metodologias que desenvolvam competências digitais. Isso com um conjunto de disciplinas que atravesse toda a formação desses profissionais.
“Nessa publicação, a gente já vinha com muita discussão sobre o ensino híbrido, de o professor ser formado para usar diversas plataformas. Não foi bem um presságio do que seria necessário na pandemia”, comenta Walquíria Castelo Branco. O livro, ela relembra, traz muita leitura sobre tendências de educação em países como China, Finlândia, Singapura. “Fizemos um mapeamento sistemático de como essa formação de currículos ocorre em outros locais, inclusive em países como os Estados Unidos e o Chile. Entendemos como é a educação digital nesses lugares”, completa.
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Competências digitais na formação inicial de professores vem sendo amplamente utilizado na teoria, citado em mestrados e doutorados acadêmicos, e na prática. “O livro traz dicas de avaliação por rubricas, indicativos de leituras, abordagens para espaços formais e não formais de aprendizagem, educação híbrida e metodologias ativas”, comenta Walquíria, citando ecossistemas de inovação, hub, museus, entre outros.
Ensino remoto emergencial
Walquíria destaca a grande diferença entre o ensino remoto emergencial – visto na pandemia e apesar de todo os esforços dos professores – do que seria esse modelo com planejamento.
“Temos visto que as pessoas adoeceram muito, se estressaram muito. Há pesquisas que mostram que os professores trabalharam quase 60 horas por semana. No livro, você tem uma indicação não só do que é a educação híbrida, mas como usar essas metodologias e alerta que desenvolver essas competências digitais para a aprendizagem é muito mais importante do que a tecnologia digital em si. No caso da educação, é preciso investir bastante nessa formação. a tecnologia não é o fim; o fim é a construção de diálogos que incentivem a autoria dos professores e alunos”.
A publicação continua disponível para download AQUI.