A maioria das atividades econômicas no mundo está combalida pela pandemia da Covid-19. Sem o mercado consumidor ativo, boa parte das empresas está em estado letárgico, segurando investimentos e, consequentemente, fechando vagas. No entanto, é no setor de tecnologia onde está a movimentação que não para apesar do coronavírus: se o isolamento social é necessário, todo o funcionamento remoto vai exigir mais alternativas tecnológicas.
“A situação da pandemia é ruim para todos, independentemente do tipo de negócio. As empresas de base tecnológica sofrem os impactos da realidade de seus clientes. As que atendem segmentos de mercado que cresceram na crise, como e-commerce, saúde e educação on-line, conseguiram crescer nesse momento”, explica Fred Arruda, CEO do CESAR.
Aliás, no caso do CESAR – negócio de Inovação, Educação e Empreendedorismo com fortes componentes de Design e de Tecnologia na construção de soluções – não houve nenhum contrato cancelado. “No caso de fechamento de novos negócios, se compararmos os resultados do período março-junho com aquilo que planejamos, conseguimos superar a meta na venda de projetos. Inclusive, contratamos cerca de 100 pessoas em 2020, das quais quase 60 iniciaram suas atividades a partir de abril”, diz Fred.
Vagas em aberto?
Sim, existem empresas contratando e, claro, elas são dos setores menos afetados pela crise sanitária. Bancos, redes hospitalares, empresas de delivery, de TI, de refeições são exemplos. Podemos citar também as áreas de Finanças, Agronegócios e produtores de bens de consumo essenciais. Falando em tecnologia, é aí onde a demanda não arrefeceu e é possível encontrar uma lista vasta de vagas que vai desde Analista de UX e analista de serviço ao consumidor, até Head de Tecnologia, Arquiteto de Software, Analista de Sistemas e Desenvolvedor.